Saiba  como armazenar células-tronco do dente de leite

Saiba como armazenar células-tronco do dente de leite

Artigos - 03/10/2017

Tecnologia permite que células-tronco extraídas de dentes sejam usadas no tratamento de futuras doenças, tanto pela criança quanto pela família

 

Você já deve ter ouvido falar das células-tronco, utilizadas na medicina regenerativa, já que são capazes de fazer a autorrenovação das células do corpo, podendo, assim, ajudar no tratamento de algumas doenças.
Sobre o assunto, provavelmente sabe que é possível fazer o armazenamento das células-tronco retiradas do sangue e do tecido do cordão umbilical. Mas, também é possível fazer o procedimento usando aquelas encontradas na polpa do dente de leite das crianças. 
O interessante é que essas células são jovens e de excelente qualidade e quantidade, sendo, portanto, ideais para um futuro tratamento de doenças degenerativas - não só da criança (dona do dente de leite), como também a toda família.  Para se ter ideia, entre outras coisas, é possível utilizar o material para o tratamento de síndromes raras, autismo, diabete, doenças neurodegenerativas e Mal de Alzheimer e Parkinson, por exemplo.
Procedimento 
O material é encontrado na polpa do dente de leite , que é uma pequena massa de tecido vivo, composta de vasos sanguíneos, nervos e... as células-tronco. Estas encontradas nos dentes das crianças são chamadas de “células-tronco mesenquimais multipotentes”, o que significa que têm a capacidade de se transformar em uma ampla variedade de tipos de células.
Depois de ser extraído, o dente de leite deve ser colocado em tubos, fornecidos por uma empresa especializada no assunto, e mantidos a uma temperatura constante de -196º, podendo permanecer assim por tempo indeterminado. 
Leia também: Sistema All-on-4 é capaz de fixar todos os dentes sobre apenas quatro implantes
Vale destacar que a obtenção da polpa do dente de leite é um processo não-invasivo, que pode ser feita naturalmente durante o período de troca dos dentes da criança, que acontece entre os 5 e 12 anos.
Apesar de ser um procedimento simples e realizado no próprio consultório odontológico, essa coleta deve ser realizada por um dentista devidamente habilitado para tal função, pois a contaminação da polpa pode levar a perda das células desejadas.
Benefícios
Com o desenvolvimento das inúmeras pesquisas sobre o assunto, a atual geração de crianças poderá ter à disposição o “autotransplante”, em vez dos transplantes de outros doadores, e com isto, em caso de necessidade, não precisarão entrar em uma fila de transplantes.
São ideais para futuros tratamentos de doenças autoimunes, como artrite reumatoide, lúpus, esclerose múltipla, miastenia, distrofia muscular e esclerose lateral amiotrófica.
Doenças relacionadas à degeneração de tecidos também poderão ser beneficiadas, como diabetes tipo l, insuficiência cardíaca, infarto agudo, derrame, trauma raquimedular, doenças hepáticas e reconstrução de córnea de tecidos destruídos por radioterapia ou quimioterapia. 

Você já deve ter ouvido falar das células-tronco, utilizadas na medicina regenerativa, já que são capazes de fazer a autorrenovação das células do corpo, podendo, assim, ajudar no tratamento de algumas doenças.

Sobre o assunto, provavelmente sabe que é possível fazer o armazenamento das células-tronco retiradas do sangue e do tecido do cordão umbilical. Mas, também é possível fazer o procedimento usando aquelas encontradas na polpa do dente de leite das crianças. 

O interessante é que essas células são jovens e de excelente qualidade e quantidade, sendo, portanto, ideais para um futuro tratamento de doenças degenerativas - não só da criança (dona do dente de leite), como também a toda família.  Para se ter ideia, entre outras coisas, é possível utilizar o material para o tratamento de síndromes raras, autismo, diabete, doenças neurodegenerativas e Mal de Alzheimer e Parkinson, por exemplo.


Procedimento

O material é encontrado na polpa do dente de leite , que é uma pequena massa de tecido vivo, composta de vasos sanguíneos, nervos e... as células-tronco.

Estas encontradas nos dentes das crianças são chamadas de “células-tronco mesenquimais multipotentes”, o que significa que têm a capacidade de se transformar em uma ampla variedade de tipos de células.

Depois de ser extraído, o dente de leite deve ser colocado em tubos, fornecidos por uma empresa especializada no assunto, e mantidos a uma temperatura constante de -196º, podendo permanecer assim por tempo indeterminado. Leia também: Sistema All-on-4 é capaz de fixar todos os dentes sobre apenas quatro implantes.

Vale destacar que a obtenção da polpa do dente de leite é um processo não-invasivo, que pode ser feita naturalmente durante o período de troca dos dentes da criança, que acontece entre os 5 e 12 anos.

Apesar de ser um procedimento simples e realizado no próprio consultório odontológico, essa coleta deve ser realizada por um dentista devidamente habilitado para tal função, pois a contaminação da polpa pode levar a perda das células desejadas.


Benefícios

Com o desenvolvimento das inúmeras pesquisas sobre o assunto, a atual geração de crianças poderá ter à disposição o “autotransplante”, em vez dos transplantes de outros doadores, e com isto, em caso de necessidade, não precisarão entrar em uma fila de transplantes.

São ideais para futuros tratamentos de doenças autoimunes, como artrite reumatoide, lúpus, esclerose múltipla, miastenia, distrofia muscular e esclerose lateral amiotrófica.

Doenças relacionadas à degeneração de tecidos também poderão ser beneficiadas, como diabetes tipo l, insuficiência cardíaca, infarto agudo, derrame, trauma raquimedular, doenças hepáticas e reconstrução de córnea de tecidos destruídos por radioterapia ou quimioterapia. 

As células-tronco dos dentes de leite ainda poderão ser utilizadas para futuros tratamentos de doenças degenerativas como Alzheimer e Parkinson.